O que é a CrowdStrike? Empresa responsável pelo apagão cibernético

 


A CrowdStrike, fundada em 2011 por George Kurtz, Dmitri Alperovitch e Gregg Marston, se tornou referência em soluções de segurança avançada para empresas. Desde o início, a empresa se destacou em investigações de grandes ataques cibernéticos, como o ataque à Sony Pictures em 2014 e a invasão do Comitê Nacional Democrata dos EUA em 2016, onde foi a primeira a alertar sobre a interferência russa nas eleições americanas.

Plataforma Falcon: Proteção robusta contra ameaças cibernéticas

A principal solução da CrowdStrike é a plataforma Falcon, lançada em 2013. O Falcon se destaca como um software de "detecção e resposta de endpoints" (EDR), monitorando atividades suspeitas em sistemas de computador e oferecendo recursos completos para proteção digital. Entre seus principais diferenciais estão:

  • Antivírus de última geração: proteção avançada contra malware e ataques cibernéticos, superando as limitações dos antivírus tradicionais.
  • Detecção e resposta de Endpoint (EDR): monitoramento contínuo em busca de atividades maliciosas e respostas rápidas a incidentes.
  • Inteligência contra ameaças: utilização de big data e inteligência artificial para fornecer visibilidade em tempo real sobre ameaças emergentes.
  • Caça a ameaças: serviços especializados para identificar e neutralizar ameaças que escapam das defesas automáticas.

Clientes de peso: Confiança em segurança de ponta

As soluções da CrowdStrike são utilizadas por grandes empresas de diversos setores, incluindo tecnologia, saúde, aviação e muitos outros. A empresa atende 298 empresas da lista Fortune 500, além de outras grandes corporações globais. Entre seus clientes estão gigantes como Microsoft, United Airlines, American Airlines, KLM, Turkish Airlines e Ryanair, que confiam na CrowdStrike para proteger seus sistemas e dados contra as mais complexas ameaças cibernéticas.

Apagão global: Falha na atualização gera transtornos

No dia 19 de julho de 2024, um apagão global afetou diversos setores, incluindo bancos, fintechs e aeroportos. A causa: uma falha em uma atualização do software Falcon para sistemas Windows, que resultou em "telas azuis da morte" (BSOD). A CrowdStrike rapidamente esclareceu que não se tratava de um ataque cibernético, mas sim de um erro técnico.

O incidente gerou críticas pela demora na recuperação de alguns sistemas, expondo a importância de testes rigorosos antes da implementação de atualizações críticas. Apesar do revés, a CrowdStrike segue como referência em segurança cibernética, reconhecida por sua tecnologia inovadora e expertise na proteção de empresas contra as cada vez mais sofisticadas ameaças digitais.

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